segunda-feira, julho 31, 2006

Erbário

Eu que de plantas nada sei, imagino que cheiras a zimbro,
porque o nome me soa a fogo, a algo selvagem e simples,
algo belo e intangível, completo e inescrutável,
presente e indefinível.
Não sei se pica na língua, se o sabor é breve ou indelével.
Nem sei a que cheira o zimbro, mas desde que te conheço
que permanece em mim o seu odor inesquecível.