segunda-feira, julho 31, 2006

Erbário

Eu que de plantas nada sei, imagino que cheiras a zimbro,
porque o nome me soa a fogo, a algo selvagem e simples,
algo belo e intangível, completo e inescrutável,
presente e indefinível.
Não sei se pica na língua, se o sabor é breve ou indelével.
Nem sei a que cheira o zimbro, mas desde que te conheço
que permanece em mim o seu odor inesquecível.

quarta-feira, julho 26, 2006

Tu

De ti nada mais quero
que o sabor a saudade
que deixas em mim.
Basta-me que escrevo
a pensar em ti.

sábado, julho 22, 2006

Efeméride

Quando tento reflectir sobre a vida, adormeço,
e se acordo enlouqueço.
O tédio é o melhor remédio para as manias que
a idade cria.